top of page

Novidade!

Lançamos a coletânea de cordéis produzida pela equipe do projeto de extensão Arautos do Mundo. Acesse!
Logo da Coletyva Pyndorama

Coletyva Pyndorama

Ao pensarmos formas de resolver questões da atual crise social, ambiental, econômica, ética e política, não nos damos conta de que a raiz desses problemas está justamente no modo de vida que adotamos. Sem essa percepção, voltamos mais facilmente a atenção (e nossas expectativas) para as convenções contemporâneas tecnocapitalistas, esquecendo a riqueza de conhecimentos e de tecnologias que modos de vida tradicionais e originários nos oferecem.

Os modos de vida negros (africanos e afrodiaspóricos) e indígenas (da Abya Ayala e das diásporas indígenas) já abordavam, muito antes do nosso modo de vida ocidental capitalista contemporâneo, a relação sustentável entre nós e de nós com os demais seres da Terra. Acreditamos que a ancestralidade, enquanto modo de vida, pode nos guiar rumo à resolução dos nossos problemas sociais, ambientais, econômicos e políticos. Essa ancestralidade nos convida a refletir sobre a vida e a nutrir uma nova relação com o tempo, com as coisas, com as pessoas e com todos os seres.

Essa ancestralidade nos mostra que o equilíbrio e a fluidez são a chave para todas as coisas e que a cura para todos os males sempre esteve na natureza. É por isso que nos modos de vida da ancestralidade negra e indígena tudo tem relação e integração entre si, visto que formamos um só corpo, um só todo. 

Abordar conhecimentos e tecnologias de matrizes negras e indígenas não significa tratar de um modo de vida rudimentar, até porque a ancestralidade enquanto modo de vida é algo pulsante que só existe a partir das relações. Portanto, é algo vivo, que se atualiza e que é contemporâneo, inerente ao nosso tempo e ao nosso espaço.

Além do mais, num sentido de justiça histórica e cognitiva, se torna urgente que as instituições ocidentais, como a própria ciência, por exemplo, reconheçam o longo processo de apagamento que elas protagonizaram contra culturas negras e indígenas. Da mesma forma, é preciso entender que o mundo e a vida podem ser descritos, pensados, vividos e construídos a partir de outras lógicas, outros fundamentos, outras éticas e outras matrizes civilizatórias. É este o nosso convite. Vem com a gente?!

© 2023 Por Coletyva Pyndorama

Criado com Wix.com

bottom of page